24.1.22
20.1.22
Confesso que ajuda um pouco saber que não fui o único a não perceber o filme
Um grande equívoco (com lastro, nomeadamente, na minha assembleia da condóminos): "Quem não vota, nunca terá legitimidade para exigir ou criticar o que quer que seja", diz o bastonário da Ordem dos Engenheiros
Quem não vota demite-se de escolher quem nos representa e nos governa. Permitindo que esta escolha seja feita por outros. E é tudo (e não é pouco). Quanto ao mais, não vejo como possa ficar minimamente diminuído de participar (exigindo, criticando, saudando, etc.) na vida pública. Que é de todos.
Citação retirada daqui: https://www.dn.pt/dinheiro/carlos-mineiro-aires-quem-nao-vota-nunca-tera-legitimidade-para-exigir-ou-criticar-o-que-quer-que-seja-14506726.html
13.10.21
2021. As reações indignadas de tantos cidadãos a qualquer restrição ao uso do automóvel (por via das ciclovias ou do custo dos combustíveis, por exemplo) fazem temer o pior relativamente ao sucesso de qualquer política relevante no combate às alterações climáticas. Que é o mesmo que dizer à luta pela nossa sobrevivência. Estamos tramados.
8.5.21
Mas confesso que ainda não percebi o mais importante.
Mesmo admitindo (o que não estou convencido) que as acusações mais graves, as que configuram crime, deverão ser dirimidas apenas pela justiça (e não no tribunal da opinião pública), como reagir relativamente a todas as situações de assédio que não constituem tipos penais? Na ausência de uma instância judicial a que recorrer, não resta mesmo mais do que o silêncio? É mesmo isto que sugerem? É que não percebo.
Sou 80% a favor do me too; 20% sensível às reservas mais óbvias (como se defende o injustamente acusado)
20.5.20
O privilégio da ignorância
Ler pela primeira vez Rubem Fonseca. Ter tantos outros autores para conhecer.
Felizmente para mim, nisto sou um afortunado.