Sondagem da Aximage para o Correio da Manhã:
PS (António Costa) — 36,1%
PSD+CDS-PP+PPM+PMT (Pedro Santana Lopes) — 29,6%
CDU (Ruben de Carvalho)— 8,4%
Cidadãos por Lisboa (Helena Roseta )— 7,1%
BE (Luís Fazenda ) — 3,8%
Estes são os resultados da sondagem da Aximage para o Correio da Manhã, que primeiro vi aqui. De acordo com o jornal, o PS conseguiria 8 vereadores. A coligação PSD+CDS-PP+PPM+PMT obteria 7. Isto quer dizer que, se este cenário se confirmasse no dia das eleições, António Costa ficaria a apenas um vereador da maioria absoluta.
Comparando com o resultado das últimas eleições intercalares, importa assinalar o seguinte: crescimento considerável do PS (teve 29.9% em 2007) e ligeira diminuição da percentagem de votos à direita (em 2007, o PSD teve 15,85%, Carmona 16,65% e o CDS 3,72%, mais 0,3% e 0,8% do MPT e do PPM, respectiavamente). Ligeira queda de Helena Roseta (10,26% em 2007) mas o suficiente para lhe retirar um vereador (actualmente tem dois). Queda mais acentuada teria o BE, que perderia o único vereador eleito em 2007 (com 6,82% dos votos), o independente Sá Fernandes, a quem durante o actual mandato foi-lhe retirada a confiança política. Finalmente, a CDU manteria mais ou menos os mesmos valores (9,48% em 2007) mas neste cenário também perderia um vereador (ficaria com apenas um).
Valendo o que valem as sondagens e devendo ter-se sempre presente até ao dia das eleições o aviso que aqui é feito, não deixa de ser um sinal sobre a forma como os lisboetas estão a avaliar o mandato de António Costa, como se sabe, contextualizado por condições particularmente difíceis, quer pela catastrófica situação económica-financeira que encontrou, como pela necessidade de coexistir com uma Assembleia Municipal, controlada pela direita, que resulta ainda das eleições de 2005.
Também se poderá dizer que a manutenção ou ligeira queda da direita relativamente a 2007 (ano em que foi particularmente penalizada) poderá encontrar explicação no facto de ser encabeçada pelo principal rosto do despesismo que marcou o mandato da direita na CML entre os anos de 2001 e 2007 (para não mencionar da trágica experiência à frente do Governo português).
Quanto ao BE, é verdade que só apresentou o seu candidato há muito pouco tempo mas também poderá reflectir a ausência de Sá Fernandes da sua lista e a forma como se afastou deste durante o presente mandato.
Dito isto, achei divertida a forma como o Correio da Manhã apresenta esta notícia na sua edição electrónica: i) o título é que Costa ganha com dificuldades; ii) o lead é que António Costa obtém na sondagem "apenas uma diferença de 6,5 pontos percentuais face ao candidato social-democrata Pedro Santana Lopes".
PS (António Costa) — 36,1%
PSD+CDS-PP+PPM+PMT (Pedro Santana Lopes) — 29,6%
CDU (Ruben de Carvalho)— 8,4%
Cidadãos por Lisboa (Helena Roseta )— 7,1%
BE (Luís Fazenda ) — 3,8%
Estes são os resultados da sondagem da Aximage para o Correio da Manhã, que primeiro vi aqui. De acordo com o jornal, o PS conseguiria 8 vereadores. A coligação PSD+CDS-PP+PPM+PMT obteria 7. Isto quer dizer que, se este cenário se confirmasse no dia das eleições, António Costa ficaria a apenas um vereador da maioria absoluta.
Comparando com o resultado das últimas eleições intercalares, importa assinalar o seguinte: crescimento considerável do PS (teve 29.9% em 2007) e ligeira diminuição da percentagem de votos à direita (em 2007, o PSD teve 15,85%, Carmona 16,65% e o CDS 3,72%, mais 0,3% e 0,8% do MPT e do PPM, respectiavamente). Ligeira queda de Helena Roseta (10,26% em 2007) mas o suficiente para lhe retirar um vereador (actualmente tem dois). Queda mais acentuada teria o BE, que perderia o único vereador eleito em 2007 (com 6,82% dos votos), o independente Sá Fernandes, a quem durante o actual mandato foi-lhe retirada a confiança política. Finalmente, a CDU manteria mais ou menos os mesmos valores (9,48% em 2007) mas neste cenário também perderia um vereador (ficaria com apenas um).
Valendo o que valem as sondagens e devendo ter-se sempre presente até ao dia das eleições o aviso que aqui é feito, não deixa de ser um sinal sobre a forma como os lisboetas estão a avaliar o mandato de António Costa, como se sabe, contextualizado por condições particularmente difíceis, quer pela catastrófica situação económica-financeira que encontrou, como pela necessidade de coexistir com uma Assembleia Municipal, controlada pela direita, que resulta ainda das eleições de 2005.
Também se poderá dizer que a manutenção ou ligeira queda da direita relativamente a 2007 (ano em que foi particularmente penalizada) poderá encontrar explicação no facto de ser encabeçada pelo principal rosto do despesismo que marcou o mandato da direita na CML entre os anos de 2001 e 2007 (para não mencionar da trágica experiência à frente do Governo português).
Quanto ao BE, é verdade que só apresentou o seu candidato há muito pouco tempo mas também poderá reflectir a ausência de Sá Fernandes da sua lista e a forma como se afastou deste durante o presente mandato.
Dito isto, achei divertida a forma como o Correio da Manhã apresenta esta notícia na sua edição electrónica: i) o título é que Costa ganha com dificuldades; ii) o lead é que António Costa obtém na sondagem "apenas uma diferença de 6,5 pontos percentuais face ao candidato social-democrata Pedro Santana Lopes".
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