Ps: o programa chama-se, descubro agora, “Questões de Moral”, de Joel Costa. Segundo o site da Antena 2, um programa dedicado à “busca do nexo moral escondido no tempo das novas angústias”. “Caído em cheio na era do progresso tecnológico, da política-espectáculo, o cidadão comum continua a interrogar-se quanto à circunstância histórica e moral que lhe cabe viver.”. A não perder, a partir de agora. O programa de hoje pode ser ouvido aqui.
31.5.10
O poder da pornografia
Ps: o programa chama-se, descubro agora, “Questões de Moral”, de Joel Costa. Segundo o site da Antena 2, um programa dedicado à “busca do nexo moral escondido no tempo das novas angústias”. “Caído em cheio na era do progresso tecnológico, da política-espectáculo, o cidadão comum continua a interrogar-se quanto à circunstância histórica e moral que lhe cabe viver.”. A não perder, a partir de agora. O programa de hoje pode ser ouvido aqui.
29.5.10
Momento infanto-infantil II - para memória futura
Com chocolate, morango e kiwi.
Outra panqueca, diiiivertida
Vou comê-la toda, toda até ao fim.
Autor: desconhecido neste instante. Espera-se que a lacuna seja ultrapassada nos próximos dias.
Momento infanto-infantil - para memória futura
Lá fora no quintal
Quem é, será o vento?
É o macaco Juvenal.
Chamei o macaco
Ó macaco Juvenal
"Não vou, estou sentadinho,
Estou a ler o meu jornal"
(tapa os olhos) 1,2,3
(destapa os olhos)Hihihihihihi
Autor: desconhecido neste instante. Espera-se que a lacuna seja ultrapassada nos próximos dias.
28.5.10
Lá, como cá
O resto aqui (via A&L).
Bom fim-de-semana.
Analogias
Bolas, este eleitorado é fogo
Citação do "texto do padre jesuíta Vasco Pinto de Magalhães, com influência nos intelectuais católicos, que está a ser passado de e-mail em e-mail" .
[O texto de Vasco Pinto de Magalhães] "traduz bem o que vai na alma de muitos de nós". "O que seria normal era surgir um candidato da direita. Mas era no dia seguinte.
Luís Nobre Guedes, antigo dirigente do CDS, na mesma peça de Ana Sá Lopes e Sílvia de Oliveira, no i de hoje, e que vale bem a pena ler.27.5.10
Apelo público ao "Público"
Com os melhores agradecimentos,
Tiago Tibúrcio
26.5.10
Copo meio meio cheio (corrigido)
Absolutamente quase nada
"Advogada levou sanita para o Tribunal" (CM)
É verdade, assim é mesmo complicado
Ó João, até me sinto tentado a concordar contigo. Sou sensível ao apelo ao pragmatismo, conformando-me com o facto de, se a esquerda não encontrar formas de se entender, o poder cair, inevitavelmente, para a direita.
É verdade que estamos a falar de um cargo unipessoal, o que favorece claramente a lógica de formação de dois blocos ideológicos concorrentes. Contudo, este alinhamento em bloco é suposto (ou normal) que aconteça apenas na segunda volta. Na primeira volta, tem sido habitual haver vários candidatos oriundos do mesmo campo ideológico. Passando dois candidatos à segunda volta (desde que nenhum tenha mais de 50% dos votos), o sistema permite que isso aconteça sem grande risco.
Assim, o que o teu texto faz é um clássico apelo ao voto útil. O apelo ao pragmatismo (o “goste-se ou não”) e um alerta para o risco da crítica, da hesitação, que podem fragilizar a candidatura (de Alegre) e permitir a vitória do campo ideológico oposto.
Tudo argumentos relativamente aos quais eu sou sensível. E que são - parece-me - totalmente transponíveis para a competição para a governação.
O facto de o BE ver no PS o seu principal adversário também pode ter como consequência fragilizar as hipóteses de o PS ser Governo e, logo, derrotar a direita. Mais – e como já foi abundantemente dito por muitos -, ao extremar a luta política com o único partido de esquerda com possibilidades de ser governo está a inviabilizar qualquer solução governativa que passe pela esquerda. Sendo os acordos uma contingência inultrapassável para um governo sem maioria absoluta, restam os entendimentos feitos à direita.
Por outro lado, bem vistas as coisas, é mais simples do que parece.
21.5.10
Se fosse em Portugal, podíamos contar com uma comunicação oficial do PR sobre o tema
Como na vida (e nos filmes do Woody Allen), a água está sempre a passar várias vezes debaixo da mesma ponte
A Constituição é de todos
O interesse que me despertou deriva precisamente de achar que um dos grandes problemas que inquinam a discussão em torno deste tema é a falta de conhecimento acerca da forma como se compatibilizam e se articulam os direitos fundamentais. Ora, esta questão deveria fazer parte dos rudimentos da cultura democrática da generalidade dos cidadãos. Diz-nos respeito a todos e o simplismo com que quase sempre se enforma esta questão (nomeadamente na comunicação social) é um mau serviço que se presta à democracia, degradando-a.
O reconhecimento desta complexidade não traduz qualquer hesitação quanto à posição que acho correcta sobre a matéria. Choca-me que se ache admissível que, um meio absolutamente excepcional (por atentar contra direitos fundamentais, precisamente) de recolha de prova, admitido apenas para perseguir determinados crimes, seja usado com qualquer outro objectivo e, em particular, para um objectivo político. Mas mais ainda me choca que se chegue a uma qualquer conclusão sem qualquer referência ao feixe de direitos (e outras normas, como a da independência das esferas política e judicial) que estão em causa e que devem ser ponderados.
Enfim, violando um dos limites materiais da minha Lei Fundamental, recorro a uma expressão popular para melhor me explicar: esta matéria é demasiado importante para ser deixada nas mãos de juristas.
Bolas, extenso post para uma ideia tão simples...
19.5.10
A crítica em tempos de crise (pequeno esclarecimento)
Correu tudo bem afinal
"In the only House race that really mattered to both parties—the special election to replace the late Democratic Rep. John Murtha in Pennsylvania’s 12th District—Republicans failed spectacularly, losing on a level playing field where, in this favorable environment, they should have run roughshod over the opposition."
Aqui.
A crítica em tempos de crise
Mas uma coisa é a crítica no espaço público e outra é o recurso a instrumentos e a procedimentos que têm (ou podem ter) consequências políticas de facto. É o caso de uma moção de censura, cuja iniciativa se destina a, por meios legítimos, naturalmente, derrubar o Governo. E o recurso a este instrumento, bem como os timings da sua utilização, precisamente pelas consequências que podem ter, devem ser objecto de um juízo político, para além dos fundamentos que a sustentam. Se considero que o país ficar sem governo neste momento seria uma irresponsabilidade, é justo que critique a apresentação de uma moção de censura neste momento. O mesmo diria se o Governo apresentasse para a semana uma moção de confiança.
“Parece que foi conseguido um equilíbrio”
- Que o pacote de medidas de austeridade apresentado pelo Governo conseguiu um equilíbrio em termos de distribuição de custos. “É uma mistura mais ou menos bem composta e o mal vai ser distribuído pelas aldeias”;
- Que, no seu entender, a antecipação de medidas de combate à crise não teria evitado a adopção das medidas de austeridade agora anunciadas. Mais, explicou o evidente: que os défices que agora se combatem surgiram como uma resposta necessária para responder à crise;
- Finalmente, questionado sobre se o aumento do IVA não atingiria de forma desigual a população, Lains lembrou que o IVA afecta toda a gente e sublinhou algo que não tem sido suficientemente recordado: “que não houve [como aconteceu noutros países] uma redução das pensões; não houve uma redução do Serviço Nacional de Saúde”; “E são as populações mais desfavorecidas que mais beneficiam destas transferências do Estrado. Mais uma vez parece que foi conseguido um equilíbrio”.
18.5.10
17.5.10
Interactividade é
Um gajo quer gostar de um tipo mas assim é difícil
Tão diferente disto...
A Bruna, eu, e toda a gente
12.5.10
Ainda no campo das citações
"(...) the moment that will likely be the lasting sound bite—came when a reporter reminded Cameron that he had once been asked what his favorite joke was and had answered, “Nick Clegg.” Cameron began, “We’re all going to have—” and then turned to Clegg with an oops-now-I’m-in trouble grimace and admitted sheepishly, “I’m afraid I did say that.” Clegg said, “That’s it, I’m off!” and pretended to stalk away. Cameron, in a mock squeak: “Come back!” (...)"
No final da conferência de imprensa conjunta de David Cameron and Nick Clegg. Tirado daqui.
Mais citações
maradona, A causa...
Citações
Paulo Pedroso, Banco Corrido.
11.5.10
Debates
"(...) the journal of the New School for Social Research in New York City, will host “Limiting Knowledge in a Democracy.” The conference brings together leading journalists, distinguished scholars, and policymakers to examine how the US government and other political and cultural institutions distort or otherwise affect the flow of information. The question at hand is, what limits on access to knowledge safeguard our democracy and what limits erode it?"
Mais informações aqui. (via NYRB)