17.5.13
Ater-me no acessório das III jornadas de Ciência Política (muito boas), que acabaram hoje no ISCTE-IUL é isto:
Um dos oradores faz notar que as universidades ainda dispõem,
de um modo geral, as salas de aula da forma tradicional, ocupando o professor um lugar
sobranceiro em relação aos alunos, que estão, aliás, ou de costas voltadas ou,
na melhor das hipóteses, lado a lado entre eles, o que cria obstáculos
desnecessários à troca de ideias. Comentário que, sendo certeiro, é
relativamente banal. O que ainda não me tinha apercebido é a estranha
circunstância de a sala de aula dos meus filhos (olha, outra vez eles. olá
filhotes!), um na creche e outro no 1.º ciclo, ter uma disposição mais
democrática, em que se valoriza mais a sua opinião, do que
aquela que, provavelmente, irão encontrar quando tiverem 18 anos. É o que se
chama andar para trás.
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