Viver acima das possibilidades significa gastar aquilo que não se tem. E, quando se gasta aquilo que não se tem, tem de se ir pedir emprestado a quem tenha. Segundo muitos economistas, foi este comportamento que, levado ao extremo, levou o país quase à bancarrota em 2011. Como tal, a evolução dos empréstimos do Estado, das famílias e das empresas é um bom indicador do ajustamento que o país teve de fazer.
(...) Uma parte da escalada da dívida pública estará relacionada com fenómenos contabilísticos, como, por exemplo, a contabilização da dívida de empresas públicas que antes estavam fora do perímetro do Estado. A outra parte deve-se à ausência da reforma do Estado que faça diminuir os gastos públicos de forma permanente. E aqui ainda há muito por fazer.
24.2.15
Ler editorial do Público de hoje e desalentar. Em 2015, continua-se a compreender mal as causas da crise. Não falando dos que a compreendem muito bem mas para quem a culpa é sempre do mordomo (do estado e dos seus desmandos)
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