João Miguel Tavares tem alguma razão em identificar como um problema a falta de uma graduação comum nas lentes com que a esquerda e a direita vêem a realidade. E que sem esse denominador comum é difícil acordar qualquer resposta à crise. Só claudica num pequeno pormenor. Parecer achar que o problema não é simétrico. À esquerda e à direita. Um exemplo óbvio: a recorrente omissão da direita em relação aos fatores externos na crise portuguesa (do impacto do início da crise financeira ao papel do bce). Outro exemplo óbvio: este artigo do João Miguel Tavares. Ao achar que só a direita enxerga a objetividade dos factos que devem preceder qualquer discussão. Ou seja, o problema da esquerda seria não ver que a direita é que tem razão. Parecendo diferente, isto não anda longe das teses sobre consensos que habitualmente vêm de Belém.
5.11.15
O meu problema com "o meu problema com a esquerda" de João Miguel Tavares
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