4.12.15
(agora com adenda) Houve muito alarido a propósito da geometria variável de tratamento do atentado de Paris em comparação com outros. E bem. Espicaça-nos. Já vejo menos reflexão sobre o tratamento diferenciado que a imprensa está a dar ao despedimento de muitos jornalistas dos jornais da Newshold (“i” e “Sol”). Não condeno a forma como tem sido tratado. Antes pelo contrário. Mas não deixa de se notar o efeito da proximidade. Provavelmente, era assim que todos os despedimentos deviam ser tratados. Por vezes, o distanciamento parece servir menos o jornalismo do que a proximidade. Dá que pensar.
Adenda: sempre atenta às parvoíces que se escrevem um pouco por todo o mundo (uma espécie de NSA das redes sociais, mas tudo legal e público - suponho), a Maria João Pires / Shyznogud fez o seguinte reparo:
" hum, olha q se reparares n houve grande tratamento jornalístico dos despedimentos do i e do sol. houve muitos comentários em parcelas de redes sociais a q pertences, o q é diferente"
Fui confirmar, pois não levo lições sobre bocas de ninguém (sempre quis dizer isto).
Excepto neste caso, ao que parece.
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