Nascido nos meses quentes após o 25 de Abril (em rigor, no meu caso pessoal, nasci apenas num dia específico de um único mês) e tendo, por educação, da família, da escola e dos amigos, interiorizado desde cedo o enorme privilégio que é viver em liberdade e em democracia, acho que só agora me apercebo verdadeiramente de quão perto estive em criança, do ponto de vista do calendário gregoriano, do fascismo. Porque na altura aquilo, algo tão negro como o fascismo, só podia ter sido há muito tempo. Não tão ligeiro arrepio.
O livro do Fernando Rosas sobre a longevidade do fascismo português é uma pintarola.
6.9.13
As time goes by ou a matemática do eu é algo de muito específico
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