O último livro do Roth é de génio. O último livro do Roth
não é o último. É de 1988 mas só agora foi traduzido na língua que me dá menos
trabalho ler. É uma autobiografia. Escrita quando tinha 55 anos (mais ou
menos). O livro lê-se com agrado por mais de 2/3 das páginas. E depois acontece
o resto. Não sei se é assim tão raro dizer que algo é brilhante mas, se
porventura o faço, não é com este sentido. Isto, sim, é brilhante (como acontece a Roth ser com mais frequência do que aos restantes mortais). Apenas a
lamentar a quantidade de "de ques" que afloram com irritante regularidade,
por vezes aos pares por página. Logo à noite, até penso fazer uma daquelas
fotos com muita pinta de uma das melhores páginas do livro, com o meu polegar bem
visível ao centro. Brinco, não penso fazer nada disso.
22.5.14
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