20.1.22

Confesso que ajuda um pouco saber que não fui o único a não perceber o filme

(...) It’s just, for me, I don’t really want to have to watch a movie twice to understand it on a basic level. And maybe that says more about me, but I also think that movies should do a little bit more than this one did to connect the dots, unless it’s pointed ambiguity. But as you say, there is a real, tight plot here."

A dinâmica do preconceito

 


Um grande equívoco (com lastro, nomeadamente, na minha assembleia da condóminos): "Quem não vota, nunca terá legitimidade para exigir ou criticar o que quer que seja", diz o bastonário da Ordem dos Engenheiros

Quem não vota demite-se de escolher quem nos representa e nos governa. Permitindo que esta escolha seja feita por outros. E é tudo (e não é pouco). Quanto ao mais, não vejo como possa ficar minimamente diminuído de participar (exigindo, criticando, saudando, etc.) na vida pública. Que é de todos.

Citação retirada daquihttps://www.dn.pt/dinheiro/carlos-mineiro-aires-quem-nao-vota-nunca-tera-legitimidade-para-exigir-ou-criticar-o-que-quer-que-seja-14506726.html 

The Power of the Dog: um grande filme que não consegui apreciar devidamente, até porque não estou certo de o ter compreendido





8.5.21

Parece óbvio mas talvez nem tanto. A grande linha divisória está entre quem acha que estes comportamentos são aceitáveis e os que acham que não são.

E para quem acha que muito do que tem sido denunciado pode ser reconduzido a meras tentativas de sedução, qual é mesmo, então, o grande problema de isso vir a público (para além do embaraço natural para quem aprecie o recato)?


Mas confesso que ainda não percebi o mais importante.

Mesmo admitindo (o que não estou convencido) que as acusações mais graves, as que configuram crime, deverão ser dirimidas apenas pela justiça (e não no tribunal da opinião pública), como reagir relativamente a todas as situações de assédio que não constituem tipos penais? Na ausência de uma instância judicial a que recorrer, não resta mesmo mais do que o silêncio? É mesmo isto que sugerem? É que não percebo.

Sou 80% a favor do me too; 20% sensível às reservas mais óbvias (como se defende o injustamente acusado)

poupo-vos a elucubrações. 

20.5.20

O privilégio da ignorância



Ler pela primeira vez Rubem Fonseca. Ter tantos outros autores para conhecer.

Felizmente para mim, nisto sou um afortunado.

29.4.20

Clarissa



Finalmente, vi o Mr. Smith Goes to Washington. Um retrato deliciosamente juvenil sobre o que a política pode ter de pior. Juvenil, aos olhos de hoje, pois, à data (o filme é de 1939), a obra de Kapra mereceu indignados protestos do establishment político, com apelos à censura. Bem, aos olhos de hoje. Tendo eu próprio uma visão juvenil da política, gostei. Só critico a escolha do título. Devia chamar-se “Clarissa” (a senhora à direita de Stewart no cartaz).

Será que isto ainda funciona?

27.6.18

Desporto e política. Américas. Que grande texto.

Why the N.F.L. and the N.B.A. Are So Far Apart on Social Justice Stances



(para ler um dia) Jonathan Franzen Is Fine With All of It

https://www.nytimes.com/2018/06/26/magazine/jonathan-franzen-is-fine-with-all-of-it.html?fallback=0&recId=16ayCWvcFRGYIsx6QXxh7iwwFNT&geoContinent=NA&geoRegion=NJ&recAlloc=thompson_sampling&geoCountry=US&blockId=signature-journalism-vi&action=click&module=editorContent&pgtype=Article&region=CompanionColumn&contentCollection=Trending