9.10.08

Boston Legal

Tenho amigos que nutrem grande entusiasmo por Boston Legal. Rasgam elogios ao Shatner. E ao Spader. Também gosto deles, embora me irritem alguns tiques da série, como o overacting (eu sei que é intencional, mas ainda assim...) que marca alguns dos seus momentos-chave, como nas reacções faciais dos actores que denunciam o brilhantismo das alegações em julgamento). Mas o que Boston Legal tem de melhor é a absolutamente contagiante música com que abre cada epísódio: téu néu, téu téu téu téu téu (mais agudo) néu… Foi ela que me fez ultrapassar as resistências iniciais à série.

Que fique claro, no entanto, que não é comparável ao superlativo absoluto sintético do magnífico "frolic", de Luciano Michelini.

8.10.08

MONSIEUR JEAN II

A ler com entusiasmo, depois destes:








MONSIEUR JEAN

Descubro que sairam mais dois números do Monsieur Jean, o divertido (há qualquer coisa de Seinfled, em versão soft) e um pouco melancólico trintão que Dupuy e Berberian têm vindo a dar vida desde o início dos anos 90.




COISAS QUE FAZEM FALTA

6.10.08

WHEN POLITICS IMITATES ART...

Luís Fernando Veríssimo conta numa crónica a deliciosa história de uma mulher que, movendo-se num círculo de pessoas de razoável cultura, tinha o inconveniente de, quando falava, revelar, aos olhos daqueles, e de forma pungente, a sua ignorância. Foi então que passou a ficar silente, dizendo o menos possível o que lhe ia na cabeça, limitando-se a acenar, de forma cortês, aos que com ela privavam. Rapidamente passou a adquirir, perante os mesmos que a consideraram ignara, a aura de “alguém interessante”, cujo silêncio indiciava a existência de pensamentos fascinantes.

Ia jurar que esta história vinha a propósito de algo mas não estou bem a ver...