27.9.11

Formar uma opinião é bem mais difícil do que, genericamente, se crê (acho que esta última parte é português. Mas não devia)

Até recentemente, por dever (e prazer) de ofício, tentava acompanhar tudo o que, sobre determinados assuntos, frequentemente os chamados temas quentes da actualidade, se escrevia na imprensa, blogs e micro-blogs. Desta experiência, ficou-me a seguinte convicção: raramente a comunicação social consegue fazer o trabalho de passar os vários lados de uma questão, alimentando, no entanto, a ilusão de que o faz. O que me faz carregar a seguinte angústia: como lidar com o fardo de ter-me tornado um céptico agora que o meu consumo informativo é quase exclusivamente mediado pelo filtro da comunicação social (de um único jornal, aliás)? Como formar uma opinião com base em premissas que, sei-o (…say me), estão incompletas?

Sentido de humor

Apercebo-me, não sem alguma surpresa, que frequentemente revela mais sentido de humor quem se ri das piadas do que quem as conta. Além de que me parece ser uma das supremas formas de generosidade, esta disponibilidade para ouvir o outro, premiando-o com o riso. Era mesmo só isto que vinha aqui dizer.

Continuamos à procura de balas de prata

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