Compreendo que o desemprego e os seus números constituam um importante activo argumentativo em política. Mas há qualquer coisa que incomoda no indisfarçável regozijo dos que vêm nestas estatísticas apenas mais uma oportunidade para atacar o Governo. Assim como o há na forma como, do lado do poder, se rejubila com as revisões em baixa das projecções económicas internacionais, que servem para mostrar a falibilidade de todas as projecções feitas há uns meses, e não apenas das do Governo. Ou até com a forma como se chama a atenção para a subida do desemprego em Espanha, como se se lançasse para a mesa um poker de ases, indiferente à preocupante situação a que se alude.
Julgo que foi também na recusa desta forma de fazer política que Obama marcou a diferença.
3.3.09
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