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Questionado numa entrevista sobre se os EUA e os aliados estão a ganhar a guerra no Afeganistão, Obama responde com um inequívoco "não". Barack Obama continua - agora que é a valer e a posse foi tomada - a surpreender pela franqueza e clareza com que assume as sua posições. Dir-se-á - e com alguma razão, suponho - que não é assim tão difícil reconhecer os problemas herdados dos outros. Difícil é admitir os próprios erros e limitações e só daqui a 4 anos, quando fizer o balanço do seu primeiro (sim, antes do segundo) mandato, é que poderemos ver se Obama é assim tão diferente. Até lá, é justo reconhecer que a forma como Obama explicou e assumiu a responsabilidade pelas várias trapalhadas que marcaram a constituição do seu gabinete não é habitual em política e faz-me antecipar o melhor.
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