Noto com curiosidade que os mesmos que têm, ao longo destes últimos anos, exigido que José Sócrates seja mais dialogante, são os mesmos que agora acusam José Sócrates de soar a falso quando se mostra disponível para negociar. Dito de outro modo: faz algum sentido apelar ao diálogo se, quando ele se proprociona, se corre à procura do primeiro pretexto para o despromover? Dito ainda de outro modo: será que os que reclamam diálogo se servem deste apenas como arma de arremesso político ou estão mesmo interessados em sentar-se à mesa e, digamos, conversar?
13.10.09
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