Durante semanas, vi referências a este livro de Isabela Figueiredo: "Caderno de memórias coloniais". Principalmente aqui, o que deveria ter bastado para despertar a minha atenção. Mas não foi. Via as referências ao livro mas não as lia. O tema não me atrai por aí além, sendo-me, em termos pessoais, bastante distante. Não estive lá (na África colonial) e pouco me dei com quem lá esteve. São razões bastante estúpidas para justificar este desinteresse mas é assim. Desfrutando da tradicional tolerância da quadra com a falta de produtividade, dei por mim a ler esta entrevista à autora na Ípsilon. Bang! diria alguém extremamente idiota. Agora tenho de ler o livro, que me chamou a atenção pela forma como me pareceu colocar a questão da tensão entre estarmos ligados a alguém por um qualquer laço pessoal (como a amizade e, muito em especial, de parentesco) e o facto de essa pessoa perfilhar valores que nos agridem de forma intensa e violenta (como pode ser o caso do racismo). Isto sim é um grande tema.
28.12.09
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