26.5.10

Copo meio meio cheio (corrigido)

O fim de algumas das medidas extraordinárias de combate à crise são uma má notícia. Nesta altura, gostaria de ver aumentar, e não reduzir, o nível de apoios do Estado aos cidadãos (e às empresas) mais atingidos pela crise. Mas julgo que esta medida era uma inevitabilidade. Não apenas pelo constrangimento orçamental que se vive mas também pela própria natureza transitória de muitas destas medidas, assumidamente aprovadas para vigorar por um breve período de tempo. Depois, convém não esquecer (é verdade, a medida ainda não foi aprovada em Conselho de Ministros e já há quem se esqueça disto) que apenas uma parte das medidas vão ser eliminadas. Para ser mais rigoroso, apenas oito das 20 medidas. Além disso, importa reter - como alertava a ministra - para que não se acabam com os apoios como o subsídio social de desemprego. Mexe-se nos prazos, acabando-se com o prolongamento extraordinário que vigorou nos últimos meses (o que não impede que seja altamente penalisador para quem deixa de poder beneficiar desse prazo extraordinário). Finalmente... (esta parte do texto foi apagada pelo autor, por vergonha ao ridículo).

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