Foi deste modo que o líder do PSD veio justificar a sua ausência das comemorações oficiais do centenário da República. Irrita-me a resposta sonsa. Tal como os cidadãos que preferem ir à praia (em vez de votar) em dia de eleições não o fazem para celebrar a democracia, a ausência do líder do PSD das comemorações oficiais pode ter muitos sentidos mas não certamente o de celebrar a República. As datas que é suposto significarem algo para nós não são fungíveis. Nem quanto ao momento nem quanto ao local onde se celebram. Aprendi-o à minha custa. Desde que tentei, em meados da adolescência, telefonar à minha mãe - modelo de tolerância e compreensão - a perguntar se não faria mal faltar ao lanche (ou jantar) do dia da mãe. Nunca mais repeti a graça.
6.10.10
Sobre a desnecessidade (impossibilidade não, desnecessidade) de ser ubíquo
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