E isso confirma-se uma vez mais, aos meus olhos, quando assisto à ironia
de ver aqueles que denunciam fundadamente as canalhices dos outros a contribuírem,
involuntária e injustamente, para uma certa irrespirabilidade que estas permanentes
acusações também causam. Correndo o risco de se parecerem mais iguais do que ao
que são. Sempre repudiei as analogias entre política e contextos domésticos.
Mas todos teremos um pouco de Frei Tomás [também sempre repudiei analogias com recurso
a ditados populares. Mas, afinal, todos teremos um pouco de Frei Tomás...(!)]. Analogias
domésticas. Os meus filhos pequenos. À vigésima recriminação do outro,
desinteresso-me de saber quem tem ou não tem razão (mesmo que seja quase sempre o mesmo)
e quero é que não me cansem. Quanto mais a discussão política for feita com base nas
propostas e, porque não, nos diferentes estilos de fazer política, mais
evidente se tornará a melhor escolha.
26.6.14
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