Depois de terem feito o mesmo com Sartre e Malraux, o fascismo higienista continua, como o bicho da madeira - lentamente mas com um sentido trágico de inexorabilidade -, a carcomer as nossas democracias.
Desta vez foram os serviços jurídicos do Ratp e Sncf (metro e comboios) que, peregrinamente, acharam que o cachimbo de Tati que ilustra a exposição sobre o cineasta na Cinemateca Francesa atentava contra a lei Evian, que proibe a publicidade, directa ou indirecta, ao tabaco. O resultado é o que se vê em cima, tendo ainda o responsável da exposição tentado argumentar que o cachimbo de Tati nunca tinha sido aceso (mas que importa isso!).
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