Já não é a primeira vez que Vasco Graça Moura (VGM) confunde as suas expectativas (por legítimas que sejam) com a realidade. Disso já tivemos oportunidade de dar conta aqui. Agora e a propósito de uma petição contra o acordo ortográfico que o Parlamento discute hoje, o poeta articulista insiste em vir tecer uma série de considerações que, para dizer o mínimo, revelam um total desconhecimento sobre o instrumento das petições e respectiva tramitação. Em resumo, VGM confunde a posição da comissão parlamentar com a opinião do relator (Feliciano Barreiras Duarte), a qual, ainda que fazendo parte do relatório, não é objecto de votação e, quando muito, vincula apenas o próprio. A única parte do relatório que foi sujeita à votação e que mereceu a unanimidade dos deputados da comissão foi o parecer, que se resume a isto (clicar para aumentar):
A partir daqui VGM escreve coisas como:
Em 8 de Abril, o relatório do deputado Feliciano Barreiras Duarte foi aprovado por unanimidade na reunião daquela Comissão. Para já, esta é uma situação de importantíssimo alcance político, uma vez que "o relator é da opinião que as preocupações e os alertas dos peticionários devem ser tidos em conta, do ponto de vista técnico e político, a curto e a médio prazo" e que essa opinião foi partilhada por todos os membros da Comissão.
Estas e outras confusões estavam hoje de manhã a ser difundidas pela rádio, nomeadamente a delirante consideração de que o relatório vincula a Assembleia da República a rever o Acordo. Isto até poderia ser vagamente cómico, não fosse VGM andar também a divulgar estas coisas lá fora, como aqui (Estadão) ou aqui (BBC Brasil).
Em 8 de Abril, o relatório do deputado Feliciano Barreiras Duarte foi aprovado por unanimidade na reunião daquela Comissão. Para já, esta é uma situação de importantíssimo alcance político, uma vez que "o relator é da opinião que as preocupações e os alertas dos peticionários devem ser tidos em conta, do ponto de vista técnico e político, a curto e a médio prazo" e que essa opinião foi partilhada por todos os membros da Comissão.
Estas e outras confusões estavam hoje de manhã a ser difundidas pela rádio, nomeadamente a delirante consideração de que o relatório vincula a Assembleia da República a rever o Acordo. Isto até poderia ser vagamente cómico, não fosse VGM andar também a divulgar estas coisas lá fora, como aqui (Estadão) ou aqui (BBC Brasil).
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