Miguel Vale de Almeida respondeu no SIMplex ao artigo de ontem de Rui Tavares, subindo a parada. Põe em causa a ideia da similitude entre o PSD e o PS. De acordo com o próprio, a linha política (de ruptura) que importa traçar é entre o PS e a direita e não entre o PS e os partidos à sua esquerda. Mas tira daí consequências, interpelando as pessoas que se revêem neste mesmo espaço político-ideológico fundamental para que estabeleçam pontes e diálogos entre eles. “Eles” serão, em primeira instância, “o PS (há muitos PS, e não só as facções e correntes organizadas, muitas pessoas diferentes) e as muitas e diversas pessoas que se situam politicamente entre o PS e os partidos à sua esquerda - partidos onde também há pessoas e correntes e sensibilidades muito diferentes, parte delas alheias já a essa velha história que medeia entre o 25 de Abril e o 25 de Novembro? Pessoas que criam, pensam, agem, intervêm, opinam, aderem a associações e movimentos sociais, ora simpatizam com certas propostas do Bloco, ora com algumas do PS, mas sempre sentem a frustração de que há uma clivagem velha entre ambos os campos - uma clivagem que não é só de políticas, é também de… “cultura”?”.
Miguel Vale de Almeida diz que gostava “de tentar ajudar a fazer isso”. Eu gostava sinceramente que este apelo fosse correspondido.
23.7.09
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