17.12.09

No interesse de quem, afinal?

Como não ser a favor da adopção de crianças por casais homossexuais? Muita sorte teriam os meus filhos se tivessem dois pais espectaculares como eu. Ou duas mães extraordinárias (sendo que extraordinário empata, para este efeito, com espectacular) como a mãe. Além da óbvia vantagem sobre a qual ninguém fala: o fim do sobressalto ético cada vez que alguém pergunta "então, de quem gostas mais, do papá ou da mamã?". Uma criança poderá finalmente responder a esta questão sem sentimentos de culpa. Não é isto pensar no superior interesse da criança?

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