"As sondagens são previsões, dão conta de sentimentos" (Rogério Santos, director do Centro de Sondagens da Universidade Católica, Público).
Ia jurar que oiço há anos Pedro Magalhães tentar afastar esta ideia de que as sondagens preveêm o que quer que seja. Medem intenções, dão-nos o retrato dessas preferências num determinado período temporal. Mas não pretendem adivinhar o futuro. Quer isto dizer alguma coisa? Não faço ideia. É apenas estranho.
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2 comentários:
Suponho, dando o benefício - merecido - da dúvida, que o termo previsões foi usado aqui num sentido "solto", como "estimativas". Mas seria uma palavra a evitar, porque tecnicamente inadequada.
Se calhar fui demasiado enfático ao assinalar esta contradição mas estranhei de facto que, sendo a ideia da sondagem-previsão algo tão intuitivo para a generalidade das pessoas, não houvesse um especial cuidado para não alimentá-la. Particularmente atendendo a quem vem do director de um centro de sondagens.
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