4.2.11

A aquecer os motores para o NAO

Eu sei que há o Egipto, a crise das dívidas soberanas, o aumento do petróleo e das matérias-primas (primas de quem?). O défice, o desemprego, o crescimento. O Estado Social. Há isso e muito mais. Sempre haverá. E é por vos saber concentrados em tão importantes matérias que partilho convosco algo que, não estando no topo das prioridades mais prioritárias, vem fechar um longo e tormentoso percurso de dúvida de origem linguística. Que resumo. Guê ou gê? Guê, claro, respondo intuitivamente. Sem claudicar ou margem para hesitações. E assim seria, se não fosse a GNR... Sempre o raio da GêNR. Ora, parece que vários especialistas (entre os quais não me lembro) consideravam como possível a designação de gê ou guê para a letra G. Aliás, possibilidade análoga admitiam (???) para a letra F (fê ou efe) ou para a letra L (lê ou ele). Parece que era muito útil para as crianças aprenderem o alfabeto nos primeiros anos escolares. Concluamos. O maravilhoso novo acordo ortográfico não foge a esta questão e aceita a dupla designação para a letra G. Quem quiser dizer GuêNR, sinta-se, por isso, à vontade. Acaba, todavia, e para bem das gerações vindouras, com o fê e o lê, aceitando, unicamente, o efe e o ele. Para curtir mais, é só vir aqui.

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